sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Jsd Régua organiza magusto em Vilarinho Dos Freires






No passado dia 13 de Novembro, a Jsd de Peso da Régua organizou na freguesia de Vilarinho dos Freires, um convívio destinado aos seus militantes e simpatizantes, bem como a todos aqueles que quisessem participar. Neste evento, a Jsd Régua, mais uma vez, promoveu a confraternização entre todos aqueles que partilham das suas convicções, realizando esta actividade numa das freguesias rurais do concelho de Peso da Régua, numa lógica de “descentralização” dos eventos desta estrutura de juventude. Para o sucesso desta iniciativa a JSD contou com a colaboração do social-democrata Manuel Figueiredo Moreira, Presidente da Junta de Freguesia de Vilarinho dos Freires que, amistosamente, recebeu os jovens sociais-democratas do Concelho. Este acontecimento contou, também, com a presença do presidente da concelhia do PSD, Prof. José Manuel Gonçalves, bem como com alguns membros da comissão política do partido que não quiseram faltar a esta iniciativa da Jota. Este convívio ficou também marcado pela presença de quase todas estruturas da Jsd do distrito de Vila Real, que se juntaram a esta iniciativa da Jsd Régua, numa altura em que se aproxima o Congresso Nacional, marcado para o final do corrente mês.
Assim, mais uma vez, a Jsd deu o seu contributo para que cada vez mais jovens participem na política, promovendo a amizade e o companheirismo de forma a motivar os jovens mais cépticos. De realçar, também o elevado numero de participantes nesta actividade (cerca de 300 pessoas) que se divertiu, convivendo durante toda a tarde com música, karaoke, porco no espeto e as tradicionais castanhas.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Magusto JSD Peso da Régua


Vai realizar-se no próximo dia 13 de Novembro o Magusto da JSD Régua na Freguesia de Vilarino dos Freires.

Actividades:

-Exposição e debate aberto "Os jovens e a Política"
-Torneios de jogos tradicionais
-Música ao Vivo / Karaoke
-Porco no espeto e castanhas assadas

APAREÇE, vem juntar-te à JUVENTUDE em MOVIMENTO

domingo, 12 de setembro de 2010

BOM ANO LECTIVO 2010/2010

No Início do novo Ano Lectivo, a JSD da Régua apela ao Empenho e Dedicação dos Estudantes Reguenses.Quisemos
marcar este momento através de cartazes com três mensagens diferentes
na Escola Secundária Dr Jõao de Araújo Correia, na Escola Profissional
do Rodo e na EB23 de Peso da RéguaBom Ano Lectivo 2010/2011


quinta-feira, 26 de agosto de 2010

O Futuro do nosso Concelho

Intervenção Frente Douro

Em Julho de 2008, o Município do Peso da Régua viu aprovada a candidatura Frente Douro - Parcerias para a Regeneração Urbana da Zona Ribeirinha do Peso da Régua que, em consonância com a estratégia definida na Política de Cidades – POLIS XXI, apresentou ao Eixo IV – Qualificação do Sistema Urbano do Programa Operacional Regional Norte, inserido no Quadro de Referência Estratégico Nacional – QREN 2007-2013.O Plano de Acção Frente Douro assenta num protocolo de acordos com instituições locais e da administração central, com vista a tornar a cidade do Peso da Régua num território mais competitivo, atractivo e inovador, através de intervenções de requalificação urbana num valor orçamental que ronda os 14 milhões de euros. A área de intervenção é a zona ribeirinha da cidade, porta de entrada na região do Douro e elemento identificador da história deste território e das suas gentes. Tendo como interesse o desenvolvimento local, as operações previstas na intervenção global procuram potenciar as condições únicas desta área da cidade.

Clique na imagem e viaje connosco até ao futuro...

sábado, 14 de agosto de 2010

Peso da Régua 25 Anos de Cidade



Parabéns Peso da Régua!

De Ano para Ano afirmas o teu nome "Princesa do Douro", Cidade bela e cada vez mais competitiva, capaz de assegurar o futuro dos Jovens Reguenses.

Pelos Jovens, Pela Régua, Sempre.



quinta-feira, 27 de maio de 2010

Ponte metálica vai reabrir para peões


A Estradas de Portugal vai gastar um milhão e seiscentos mil euros para recuperar a ponte metálica do Peso da Régua. O início das obras está previsto para Outubro deste ano, prevendo-se a conclusão para o Verão de 2011.

Ao JN, fonte oficial da EP esclareceu que a empreitada visa a "reabilitação da ponte metálica da Régua para uso exclusivamente pedonal". A intervenção prevê a reposição das "características originais" daquela travessia sobre o rio Douro, com destaque para o pavimento que será em madeira.

Os trabalhos pretendem também reforçar a estrutura, de modo a devolver-lhe "todas as condições de segurança e durabilidade". O objectivo é que "todos os utentes possam usufruir desta magnífica travessia sobre o rio".

Segundo a EP, no âmbito desta empreitada, cujo concurso público foi aberto há dias, também vai proceder-se à electrificação da ponte, "de modo a permitir a instalação de iluminação decorativa que realce beleza a arquitectónica desta obra de arte".

A travessia é considerada na Régua como um elemento de presença urbana marcante na cidade, bem como de toda a região. Daí que seja com "muita satisfação" que o presidente da Câmara, Nuno Gonçalves, encara a reabilitação de uma estrutura que rotula de "monumento histórico".

O autarca pensa que a obra "era inevitável", tendo motivado o seu executivo a dialogar com a EP para ver incluída a empreitada na nova "Frente Douro", no âmbito do plano de regeneração urbana da cidade. Nuno Gonçalves acredita que toda a intervenção na frente ribeirinha, o novo acesso ao rio que vai ser criado na zona das pontes e a possibilidade de as pessoas poderem passear pela velha travessia, "vai criar novas dinâmicas turísticas naquela área".

Entretanto, a EP está a investir quase 18 mil euros na reparação do pilar dois da ponte metálica do Pinhão, em Alijó. Uma intervenção iniciada este mês e que deve durar apenas 15 dias. Consiste no preenchimento da cavidade existente na base do referido pilar.


IN: JN

Régua

2010-05-22

EDUARDO PINTO
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Vila+Real&Concelho=Peso+da+R%E9gua&Option=Interior&content_id=1575729

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Formação Conselhos Municipais da Juventude


A JSD de Peso da Régua, em parceria com a JSD Nacional, vai organizar no próximo dia 17 de Abril de 2010, uma Formação Política que incidirá sobre a criação e funcionamento dos Conselhos Municipais de Juventude.
Esta iniciativa, que está direccionada a toda a zona Norte do país, pretende esclarecer, informar e incentiva...r à participação activa da juventude na vida política dos seus concelhos.

A Formação terá lugar no Auditório do Instituto Portuário dos Transportes Marítimos- IPTM e iniciará às 15:00h.

Contamos com a tua presença

JSD Peso da Régua


Localização:

Clica para vizualizar


http://maps.google.com/maps/ms?ie=UTF8&hl=pt-PT&msa=0&msid=104822543794079113327.00044ca354772a4593977&ll=41.162582,-7.80334&spn=0.012003,0.01929&t=h&z=16


quinta-feira, 25 de março de 2010

As nossas Causas


10 CAMINHOS PARA UMA NOVA NARRATIVA SOCIAL

  • A nossa geração quer uma sociedade diferente, que assente num modelo distinto e num novo quadro de valores.
  • Os nossos pais e avós viveram num sistema societário assente numa ética de sacrifício. Os nossos irmãos mais velhos viviam para o sucesso e para a competição egoísta.
  • Os dois modelos fracassaram.
  • O dos nossos pais e avós porque o sacrifício não traz verdadeira felicidade e castra a autonomia das pessoas sob o jugo de um Estado paternalista ou de oligarquia corporativa auto-perpetuante.
  • No dos nossos irmãos mais velhos o egoísmo da suposta meritocracia, pervertida pelos abusos do mercado isolou uns, marginalizou outros, ampliando, assim, as desigualdades sociais.
  • Ambos conduziram a uma sociedade que, ainda que com crescimento económico, se mostrou desequilibrada, injusta e económica e socialmente sub-óptima.
  • A nossa geração aspira a uma sociedade diferente com uma outra narrativa social. O objectivo essencial é o bem-estar global, universal e inter-geracional, construído num regime de cooperação suportado simultaneamente em responsabilidade e autonomia.
  • A cooperação, a autonomia e a responsabilidade são estes os três vértices da Nova Narrativa Social.
  • A cooperação é um sistema de organização e interacção social e produção económica que se mostra capaz de juntar o melhor dos sistemas igualitários e de competição, permitindo, conforme já vários casos tem demonstrado, realizar uma sociedade com mais eficiência económica, justiça social, autonomia cívica e cultural.
  • A autonomia concretiza-se em igualdade de oportunidades, numa cultura crítica e democrática, uma democracia real e liberdade de iniciativa e de organização das pessoas e dos grupos.
  • A responsabilidade envolve deveres para o próprio e para com os outros, num equilíbrio permanente entre solidariedade e exigência.

A JSD está particularmente atenta à tradução daquele vértice de valores nas seguintes:


terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Conselhos Municipais da Juventude


A JSD, juntamente com outros Deputados do PSD, apresentou no Parlamento a proposta de criação de um Grupo de Trabalho na 12ª Comissão (Ambiente, Ordenamento do Território e Poder Local) com os objectivos de melhorar a lei dos Conselhos Municipais da Juventude (CMJ) e de fazer a fiscalização parlamentar à implementação da mesma (que não tem corrido bem).

Esta iniciativa vem no contexto do cumprimento do primeiro aniversário da Lei que estabelece o regime jurídico dos CMJ, e que está marcado pelas dificuldades na sua implementação. São desde logo de destacar as críticas da Associação Nacional de Municípios e das dúvidas ainda não resolvidas sobre a constitucionalidade desta lei.

A iniciativa surge também depois de um projecto de resolução do PS, que não parece revelar preocupação em ultrapassar as limitações e falhas da lei, mas apenas em criar listas-negras de autarquias que não implementaram e forçar uma intervenção paternalista do Estado central na actuação destes conselhos municipais que têm de ser verdadeiramente autónomos e locais.

Este grupo de trabalho deve cumprir três missões prioritárias:

1. Avaliar o nível de implementação dos CMJs, identificando os erros e as falhas na lei que dificultam a sua adequada execução;

2. Ouvir as várias entidades relevantes e interessadas na matéria (como a Associação Nacional de Municípios, Conselho Nacional da Juventude, Federação Nacional das Associações Juvenis, IPJ, etc..) que têm contributos para melhorar a lei;

3. Introduzir as correcções e melhorias na lei actual.

A JSD quer trabalhar com todos os partidos neste Grupo de Trabalho para no prazo de 90 dias poderem ser aprovadas as correcções necessárias a uma massiva e eficaz implementação dos Conselhos Municipais da Juventude.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

A geração que está agora com 16-25 anos estará perdida?


É preciso reflectir, ler com atenção.

A recessão agravou as condições de vida dos jovens

"Geração perdida. A expressão, amarga, integral, acaba de ser usada no Reino Unido para encaixar quem tem agora entre 16 e 25 anos. Em Portugal há indicadores."
Com a recessão, por ser tão difícil encontrar emprego e segurá-lo, uma geração inteira está desesperançada. Se o país não responder, toda ela se perderá, avisam os autores desse estudo encomendado pela organização não governamental Prince"s Trust. Em Portugal, não há qualquer estudo equivalente a este financiado pelo príncipe Carlos - que auscultou 2088 britânicos. Mas há indicadores. A Eurostat acaba de actualizar o fulcral: em Novembro, o desemprego nos jovens até aos 25 anos estava nos 18,8 por cento, abaixo da média da União Europeia (21,4 por cento). Nos extremos, a Holanda (7,5) e a Espanha (43,8).

O fenómeno é bem conhecido, julga Virgínia Ferreira, da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (UC): "Ao lado, em Espanha, chamam-lhes os mileuristas. Aqui, ficamos pela metade, pelos 500 euros." Falar em geração perdida, contudo, parece-lhe um exagero: "Isso é um rótulo, uma máxima usada para simplificar uma ideia complexa".

Há cada vez menos jovens. Em 1999, segundo o Instituto Nacional de Estatística, eram 3,1 milhões - 48 por cento tinham entre 15 e 24 anos (1,5 milhões). Em 2008, eram menos 327 mil. E o grosso da contracção (295 mil) verificou-se naquela faixa etária. É a geração mais escolarizada de sempre. No ano lectivo 2007-2008, estavam inscritos no ensino superior 377 mil alunos - mais 20 por cento do que em 1995-1996. No final, as universidades mandaram para o mercado mais de 83 mil diplomados - mais 16 por cento do que no ano anterior. Apesar disto, "as gerações anteriores entraram mais facilmente no mercado de trabalho", avalia Carlos Gonçalves, que tem estudado a empregabilidade dos universitários. Agora demora mais. E quem fura, amiúde, fá-lo através de contratos a termo certo ou de recibos verdes. O exemplo típico é o do licenciado no call center.

Havia, aponta Elísio Estanque, da Faculdade de Economia da UC, "uma empregabilidade relacionada com a aprendizagem". Os alunos tentavam se-guir o gosto, a vocação. O ensino "democratizou-se, mercantilizou-se". A garantia esfumou-se. A crise agudizou o fosso. Agora, "a grande preocupação é se o curso tem ou não saída. Per-versamente, têm mais dificuldades em obter melhores resultados".

A difícil transição

Nem só os universitários vivem a calamidade. Os menos qualificados também - todos os dias, empresas a falir, fábricas a fechar portas. A transição do mundo juvenil para o mundo adulto alterou-se. Os jovens deixam-se estar em casa dos pais. Adiam compromissos - como comprar casa ou constituir família, precisa Virgínia Ferreira. Por toda a parte se vê desejar um trabalho precário. Não aquele em vez de outro: aquele porque não há outro. "À minha volta está tudo deprimido por não ter expectativas e por ter de conviver com um emprego insatisfatório", desabafa Sara Gamito, do movimento Precários Inflexíveis. "Ficam com os pés e as mãos atados e vão perdendo o alento."

"Apesar de não nos definirmos só pelo que fazemos, o trabalho desempenha um papel fundamental na construção do eu", explica Sofia Marques da Silva, da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto. "E o salário é um elemento essencial para aceder a bens e organizar a transição. Sem salário, há um recuo ligado até à dignidade."

Recusa o epíteto "perdida", mas está convencida de que "esta geração tem muita dificuldade em ter uma cultura de projecto - em imaginar o que vai fazer num tempo que ainda não existe". Fixa no presente o sentido dos dias e isso parece-lhe "perigoso": "Alguém que não imagina etapas na sua vida, às vezes, só quer usufruir rapidamente momentos, sensações". Não fala em revolta, como se viu noutros países europeus. Fala de ingresso na criminalidade, por exemplo. Elísio Estanque observa alheamento e inquieta-se com a saúde da democracia. Não só por o sistema não funcionar sem uma base de participação eleitoral. Também por ser importante haver associações para o olear. E existir "pouca disponibilidade dos jovens para participar: condiciona-os o medo".

Não se pode homogeneizar. Há focos de protesto, inclusive através de blogues e movimentos, como lembra Cristina Andrade, da Fartos d"Estes Recibos Verdes. Mas impera "uma docilidade que é assustadora", torna Sofia Marques da Silva. "As empresas olham para estes jovens como dóceis. Aceitam tudo." Ao fazer uma etnografia numa casa de juventude de Matosinhos, ouviu um dizer: "Comem a carne e deixam-nos os ossos". O rapaz que pronunciou aquela frase não aceitava tudo. Tinha 20 anos e já fora cortador de carne, já fora estivador no Porto de Leixões e não aceitou um trabalho na construção - era mal pago, era nocturno e em tempo de chuva.

Há estratégias de valorização - de sobrevivência mental. Às vezes, basta-lhes uma centelha. Sofia Marques da Silva viu aquele rapaz explicar, por exemplo, como carregar contentores é exigente em termos físicos. Ou uma rapariga que trabalhava numa fábrica gabar-se de saber fazer de tudo: cortar, coser, limpar.

Factos e números sobre o problema maior de uma geração

- Entre 1999 e 2009 foram criados 273,3 mil postos de trabalho. Mas destruíram-se 221 mil empregos ocupados por jovens.

- Na mesma década, foram criados 117 mil postos de trabalho com contratos permanentes. Mas destruíram-se 175 mil empregos com contratos sem termo ocupados pelos jovens e 77 mil ocupados por empregados com idades entre os 25 e os 34 anos.

- De 1999 a 2009, foram criados 205 mil postos de trabalho com contratos a prazo. Mas destruíram-se nove mil postos de trabalho a prazo ocupados por jovens. Mais de metade dos postos de trabalho criados com contratos a prazo foram ocupados por pessoas com idades entre os 25 e os 34 anos.

- Nesses dez anos, destruíram-se 48 mil empregos com outro tipo de contratos (incluindo recibos verdes). Três em quatro desses postos de trabalho eram ocupados por jovens.

- Em 1999, cerca de 60 por cento dos jovens tinham um contrato permanente. Dez anos depois, esse grupo desceu para 46 por cento do total.

- Em 1999, cerca de 30 por cento dos jovens tinham um contrato a prazo. Dez anos depois, o seu número representava já 47 por cento do total.

- Em 1999, um em cada quatro desempregados era jovem. Em 2009, passou a ser um em cada seis.

- Em 1999, três em cada quatro desempregados jovens tinham o ensino básico. Dez anos depois, o seu número baixou para dois em cada quatro.

- Em 1999, os jovens desempregados licenciados representavam cinco por cento do desemprego juvenil. Dez anos depois, o seu peso era já de 12 por cento.

- Em 1999, havia nove mil jovens licenciados inactivos (não eram empregados nem desempregados). Dez anos depois, passaram a ser 26 mil. Nesse período, subiu também o número de jovens inactivos com o ensino secundário (de 212 mil para 228 mil).


10.01.2010 - 08:03 Por Ana Cristina Pereira, com Romana Borja-Santos

In Público

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Peso da Régua reivindica IC26

06 de Janeiro de 2010
Peso da Régua reivindica IC26

Autarquia exige solução que sirva as necessidades do concelho e da região

Atendendo aos últimos desenvolvimentos tornados públicos sobre a construção do IC26 entre Amarante e Peso da Régua, que anunciam a utilização do corredor da Estrada Nacional 101 para a sua implementação entre Amarante e Mesão Frio, bem como a possibilidade da requalificação da Estrada Nacional 108, entre Mesão Frio e Peso da Régua, a Câmara e Assembleia Municipal do Peso da Régua tomaram, por unanimidade, a seguinte posição:

1-“Preocupa-nos a ligeireza com que os sucessivos Governos, tanto do PS como do PSD, sobre esta matéria têm prometido e dado relevo à construção do IC26, ligeireza que é exactamente a mesma com que depois não cumprem com tais promessas;

2-Relativamente ao anterior Governo, foi o IC26 publicamente assumido pelo Sr. Primeiro-Ministro, bem como pelo Sr. Ministro das Obras Publicas e ainda pelo Sr. Secretário de Estado das Obras Públicas, neste caso promessa feita pessoalmente perante os Presidentes de Câmara do Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião e Mesão Frio. Prometeu formal e concretamente, que o IC26 entre Amarante e Peso da Régua ficaria pronto, ainda antes da abertura da Auto-Estrada entre Amarante e Vila Real;

3-Lamentamos, desde já, todo o atraso e a desvalorização efectiva que esta via fundamental tem vindo a sofrer por parte da Administração Central, quando a entendemos de elevada importância para o desenvolvimento e afirmação do Douro;

4- Sobre a solução técnica em concreto, a utilização do actual corredor ou espaço canal para a implementação da via alternativa à existente, parece-nos como principio, uma solução sensata e compreensível. Contudo importa e é necessário que rapidamente seja verificada a sua exequibilidade técnica, para não continuarmos indefinidamente em fase de estudos e de sucessivas alternativas aos estudos;

5-Conhecemos bem as dificuldades que o País atravessa, pelo que não pretendemos uma duplicação de vias entre Amarante e Peso da Régua. Pretendemos sim, uma via alternativa, diferenciada da actual em termos de resposta na mobilidade, que disponibilize, a partir de características totalmente diferentes, melhores condições de segurança, conforto e velocidade de percurso;

6-Se a utilização do corredor existente se mostra eventualmente possível para atingir os objectivos traçados entre Amarante e Mesão Frio, não temos dúvidas que tal solução não é possível, mostrando-se completamente desadequada, entre Mesão Frio e Peso da Régua. O terreno acidentado, o desnível a vencer entre Mesão Frio e o Lugar da Rede, e um conjunto elevado de outros constrangimentos existentes na actual ligação entre Mesão Frio e Peso da Régua, de que destaco a zona do referido Lugar da Rede e Caldas do Moledo, provam a impossibilidade e quanto é desadequada a utilização do mesmo corredor para a implementação do IC26 que pretendemos;

7-Tememos sinceramente, que voltemos a estar envolvidos num cenário semelhante a um outro já anteriormente vivido, onde se faziam propostas de traçados que objectivamente já tinham o seu destino definido, o chumbo em sede de estudo de impacte ambiental;

8-Para sermos práticos e objectivos, e se há realmente verdadeira intenção de realizar o IC26, no nosso entendimento a ligação entre Mesão Frio e Peso da Régua, terá de ser assegurada por uma nova via, alternativa à existente, nova via esta, que não terá de invadir o Território Património da Humanidade, passando completamente fora deste espaço e da bacia visual do Douro;

9-Ainda relativamente à utilização do corredor existente entre Mesão Frio e Peso da Régua, queremos sobre Caldas do Moledo afirmar, que este é um espaço que pretendemos preservar e dinamizar em termos Turísticos, a partir de um Plano de Pormenor que temos em execução. Trata-se de um Lugar ímpar, que em muito poderá vir a contribuir para a afirmação do Douro, não sendo possível o seu convívio com o atravessamento de uma via com o tráfego que esta possui;

10-Acresce ainda uma questão fundamental para a cidade do Peso da Régua, que se prende com a construção de uma variante ao atravessamento de um tráfego que não nos diz directamente respeito, proveniente do Sul do Distrito de Vila Real e do Norte do distrito de Viseu, e que passa pela zona mais nobre da cidade em direcção a Amarante, prejudicando a mobilidade e qualidade de vida, comprometendo a sua afirmação, factor que consideramos não só fundamental para o Concelho mas também para a Região. Importante será ainda afirmar, que Peso da Régua faz parte da Rede de Cidades Douro Alliance com Vila Real e Lamego, e só com a construção desta variante (que objectivamente se materializa com uma nova via entre Mesão Frio e Peso da Régua), poderá Peso da Régua assumir integralmente o papel que lhe cabe nesta Rede, que vê na sua Zona Ribeirinha o potencial que pretende valorizar.”

A Câmara e Assembleia Municipal do Peso da Régua reafirmam, desta forma, a reivindicação pelo IC26, via considerada fundamental, exigindo que a mesma encerre as características que expostas e que reflecte completamente aquela que tem sido a posição de Peso da Régua no acompanhamento deste processo, junto da Estrutura de Missão do Douro, Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte e Estradas de Portugal, EP.

A tomada de posição aprovada, por unanimidade, em reunião ordinária da Câmara e da Assembleia Municipal sublinha ainda que “o Governo não se pode concentrar nas Super Obras Públicas e esquecer uma Região com o potencial que esta nossa Região do Douro possui. A coesão territorial não pode ser apenas discurso, terá neste caso de ser obra.”
in http://www.cm-pesoregua.pt/index.asp?idedicao=51&idseccao=1027&id=897&action=noticia